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Foto de: Nataliya Vaitkevich |
Ainda lembramos de cultivar uma horta no quintal? Ainda temos quintal?
A tal modernidade nos consome. As facilidades não são vividas, não nos permitem valorizar os outros momentos, somos tragados a comprar tudo o mais rápido e tudo o mais pronto possível. As plataformas de filmes e afins nos causam ansiedade por tantas opções. A opção de delivery nos faz devoradores atrozes. Queremos mais e cada vez mais rápido. A Revolução Industrial nos abriu um mundo e esta revolucão tecnológica nos traga a outro: do desespero do ter agora. Esquecemos de apreciar.
Quanto tempo demora para colher um capim santo e preparar o próprio chá? Talvez o tempo de fazer uma oração enquanto o cheiro da fervura invade o ambiente. Quanto tempo dura ir visitar um parente idoso? Talvez muito mais demorado do que curtir inúmeros vídeos que serão esquecidos antes do final do mês. Contudo, caso aceite o desafio de visitar os parentes idosos, o abraço dado será guardado para a vida toda.
Consumimos tudo que podemos e até o que não podemos, mas não apreciamos muito. Esquecemos hábitos, esquecemos o valor do parar e apreciar.
Integralidade é a conexão do Criador, Criatura e Criação. O que eu consumo é o que eu demonstro, transmito e entrego de volta ao Criador e à Criação. O que eu faço com meu tempo mostra o que represento no mundo: consumidor ou semeador. Semeie qualidade no que consome e no tempo que gasta. Reconheça-se fundamental nos planos de Deus para toda a humanidade: faça o seu melhor, esta é a oração mais aguardada por Deus e uma ótima forma de cultivar a vida na Casa Comum.
Por: Marcela Amazonas
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